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Operadoras de saúde avaliam novo formato de operação

No Brasil, os planos de saúde somam pouco mais de 47 milhões de usuários, de acordo com informações da Agência Nacional de Saúde – ANS em set/2019. A perda de clientes do segmento desde a crise econômica financeira de 2015 é de quase 3 milhões de pessoas; em set/2015, havia 49.716.570 de usuários.

Esta queda e a ascensão de clínicas populares fizeram com que as operadoras de saúde estudassem novos modelos de planos, com o objetivo de apresentar ao mercado produtos com coberturas e preços diferenciados. O modelo proposto é o “plano acessível”, que permitiria ao usuário optar por atendimento apenas de consultas ou tratamentos divididos por tipos de terapia.

Para o diretor técnico da Planisa, Marcelo Carnielo, esta customização de planos é preocupante e pode colocar em xeque os direitos adquiridos pela lei 9565/98 dos planos de saúde. “A saúde é imprevisível, se o paciente tiver câncer, por exemplo, e não tiver este tipo de atendimento em contrato, terá que recorrer ao SUS, aumentando ainda mais os custos do sistema público.

O equilíbrio econômico da saúde está relacionado a um conjunto de ações que priorizem o sistema de saúde como um todo. Em outras palavras, cada player precisa fazer a sua parte, os prestadores precisam atuar de forma mais eficiente, diminuindo os enormes e variados desperdícios; as operadoras de saúde que muitas vezes se utilizam de tabelas de preços impraticáveis, glosas injustificáveis e reembolsos aos prestadores em doses homeopáticas; além dos fornecedores que também precisam diminuir margens e oferecer produtos mais custos-efetivos. Afinal, neste ecossistema, se o foco é verdadeiramente o paciente, cada um precisa dar a sua contribuição para aumentar o acesso e diminuir custos.

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